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CORELLON - O ESPÍRITO DA CRIATIVIDADE

 

Durante a "Guerra da Gênese", Palor estava tão envolvido nos combates contra Bahamut e seus Dragões, Murradin ensinava aos Pequenos deuses que forjara à partir das gemas que adornavam os cabelos de Gaia, que resistia à destruição que a Guerra causava À Criação e Chronos apenas observava os eventos enquanto mantinha a Linha do Tempo intocada. De todos os deuses, apenas Luara não desejava se envolver na Guerra e buscava inspiração para continuar o trabalho n'A Criação; ouvindo ao apelo por inspiração, Corellon, um poderoso Espírito que vagava pelo Universo, decidiu atender àquela divindade que carecia de sua maior qualidade, a criatividade.

 

Da relação entre Corellon e Luara surgiu a música, a dança e nasceram os Eladrin, um povo de poderosa ligação com a Realidade e alta inteligência criativa para lidar com ela, controlando-a numa arte conhecida como "Arcanismo". Mas tão logo os Eladrin fundaram seus primeiros reinos sob inspiração de Corellon, Luara decidiu que era hora de apoiar seu marido e acabar de uma vez por todas com a Guerra, deixando Corellon sem sua deusa para inspirar.

 

Enquanto a Guerra ainda rugia, outros poderosos Espíritos invadiram a Realidade e, entre eles, Caolho, um violento guerreiro sem escrúpulos que pilhava e tomava tudo de criaturas mais fracas, mas mantendo-se escondido de Bahamut esperando que os deuses o enfraquecessem para desferir-lhe um golpe definitivo que o derrubaria por séculos. Enquanto esperava, Caolho encontrou Gaia num momento em que Murradin não estava por perto para protege-la e forçou a deusa a ter relações com ele, fazendo com que seus gritos de dor chegassem aos aguçados ouvidos de Corellon, que veio combater o asqueroso guerreiro e terminou por arrancar-lhe um dos olhos, fazendo-o fugir e se esconder sem o olho que lhe permitia enxergar a beleza do mundo.

 

Passando a atuar como novo protetor de Gaia para que Murradin lidera-se os Pequenos deuses contra Bahamut, Corellon e Gaia se apaixonaram e de seu amor surgiram os Elfos, um povo de aparência similar aos Eladrin, mas com o espírito conectado à natureza-mãe.

Quando a Era dos Mortais se iniciou, Corellon decidiu ficar próximo à Gaia na maior floresta n'A Criação, que protege com seu próprio espírito e, para isso, divide um corpo mortal com outra alma, escolhendo sempre um elfo de espírito criativo e corajoso, assumindo a liderança de sua raça herdeira e proibindo-os de terem relações que levem a concepção de filhos com seus meio-irmãos, os Eladrin. Artistas e artesãos oram a Corellon em busca de inspiração para seus trabalhos, espadachins oram para ter suas armas guiadas pela graça de Corellon em combate e os elfos se refugiam na Floresta de Corellon onde o espírito de seu patrono os protege dos efeitos do envelhecimento e oram para viver por alguns poucos séculos para continuar a proteger a natureza-mãe com sua sabedoria e habilidades. São comumente relacionados a Corellon os aspectos da Criatividade, a Arte, os Elfos, a Esgrima e tantos outros.

CAOLHO - O BRAVO CONQUISTADOR

 

Com os deuses e todas as criaturas n'A Criação distraídas pela "Guerra da Gênese", o poderoso Espírito do Bravo Conquistador Caolho viu a oportunidade de submeter vários povos e territórios a seus poderes sem muitos esforços e, enquanto preparava uma emboscada para capturar e derrotar Bahamut, viu em Gaia sua primeira grande conquista naquele mundo do outro lado do Véu Celestial e, com sua imensa força. obrigou a deusa a satisfazer seus prazeres bestiais que lhe concederiam herdeiros com a mesma inclinação para a destruição, os Orcs. 

 

Impedido de continuar a usar de Gaia para sua satisfação por um audaz espadachim vindo de fora d'A Criação, Caolho retirou-se para alimentar seu exército e continuar arquitentando seus planos de conquista até que a Guerra findou com a saída dos deuses para além do Véu Celestial, permitindo que o Bravo Conquistador Caolho continue seus planos de feroz conquista dos povos fracos sem grandes obstáculos.

Entre aqueles que oram por suas bençãos estão guerreiros e salteadores, pessoas que não se importam com os meios para conquistar a vitória em combate e são associados a ele os aspectos da Força, os Orcs, a Fúria, a Sobrevivência e outros.

CLOPIN - O IRMÃO SAGAZ

 

Quando Gaia nasceu e ainda era incerto aos deuses como iriam amadurecer a existência de sua irmã, o mais novo dos irmãos até então sugeriu a eles que dessem forma à nova deusa, fazendo com que se desenvolvesse rapidamente com o calor da "Chama da Realidade" e, uma vez que Gaia começou a florescer, lhe sugeriu que partilha-se de sua centelha divina para gerar novas formas de vida e povoar seu corpo para que nunca se sentisse só quando seus irmãos deixassem de protege-la como a mais nova da Família, repetindo o que acontecera com ele próprio.

 

Quando Gaia amadureceu sua forma e tantas vidas passaram a povoar sua superfície, Clopin, o Irmão Sagaz, enalteceu a força de seu bravo irmão Bahamut e convidou-o a conhecer as criaturas que habitavam A Criação, fatalmente levando-o a conhecer Ciamath, a Mais bela mulher na terra, desencadeando todos os eventos seguintes na Realidade.

 

Com os deuses ocupados na "Guerra da Gênese", Clopin não foi capaz de vigiar o Véu Celestial completamente e alguns poderosos Espíritos adentraram na Realidade e, com eles, o Irmão Sagaz descobriu novas formas de criar conflitos e sentimentos confusos para se alimentar. Guiou Corellon até Luara para que a inspirasse e concebera filhos fora do casamento com Palor, justificando atos futuros de seu marido, convenceu Caolho a preparar uma emboscada contra Bahamut quando este estivesse enfraquecido e escondeu Gaia próxima ao local onde Caolho planejava seus ataques, levando-a a ser atacada pelo Bravo Conquistador e pedir socorro a Corellon. Também foi o inspirador da terrível "Cólera de Palor", incitando-o a utilizar do poder da "Chama da Realidade" e por tudo isso o Irmão Mais Velho o julgava sem que Clopin se importasse, pois era tão divino quanto seus irmãos, mas talvez mais arrogante.

 

Quando testemunhou o Pacto dos Mortais ao lado de seus irmãos, Bahamut o convenceu a comemorar em seu castelo ao lado de seus Dragões e sua Rainha antes de partir para o outro lado do Véu Celestial e Chronos lhe disse que tinha todo o tempo do mundo para aproveitar uma última alegria ao lado do Bravo Irmão. Mal sabia Clopin que estava sendo vítima de um acordo entre os dois irmãos e que o Véu Celestial se fechara para os deuses n'A Criação enquanto bebiam entre os mortais e já era tarde para ele, pois perdera seu direito a retornar e teria de subexistir como um Espírito encarnando junto a outras almas dispostas no corpo de mortais de tempos em tempos.

 

Finalmente enganado por aqueles a quem manipulou desde tempos imemoriáveis, Clopin passou o resto de sua existência tramando um contra-golpe contra seus irmãos da melhor forma que podia através dos mortais que inspira com seus limitados poderes da nova condição, mas descobriu que não se pode trapacear o Destino e o Tempo...ou que a concepção dos meios para tanto sejam impossíveis apenas às mentes mortais.

 

Políticos, negociadores e trapaceiros oram a Clopin por sua sagacidade e força manipuladora, praticamente todos os mortais se percebem entre adoradores do poder do Irmão Sagaz em algum momento de seus dias. Os aspectos normalmente relacionados ao deus são a Manipulação, a Enganação, os Ladrões, a Ilusão, o Caos e tantos outros.

 

 

OUTROS

 

Nem todos os Espíritos Encarnados desempenharam papéis tão vitais na gênese e continuidade d'A Criação, porém muitos mortais cruzam caminhos com forças quase tão poderosas quanto os deuses e descobrem que estes são poderosos Espíritos que um dia atravessaram o Véu Celestial para habitar e inspirar ou destruir os habitantes d'A Criação.

 

Alguns Arcanistas que vão longe demais com seus experimentos acabam, por vezes, invocando forças além da Realidade que não raras vezes podem ser poderosos Espíritos como estes e, por isso, os deuses costumam observar com cuidado manipuladores destes poderes para preservação de seus povos descendentes e da própria Gaia.

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