top of page

OS POVOS

 Desde os primórdios d'A Criação, a obra conjunta de todos os deuses, centenas de criaturas distintas foram criadas pela Família Dourada à fim de manter o equilíbrio do mundo e a manutenção de sua obra.

 Sejam espécies ancestrais ou nascidas apenas depois do Pacto dos Mortais, as diversas raças inteligentes vivendo n'A Criação são os responsáveis pelas mudanças do mundo sob a vigilância e bençãos dos deuses.

ANÕES



 Durante os conflitos com Bahamut, Murradin, o mais bravo entre os irmãos da Família Dourada, pediu à sua irmã menor, Gaia, que lhe devolvesse as pedras preciosas que adornavam seus longos cabelos, antes presenteados pelo próprio Murradin. Destas pedras, ele lapidaria fortes guerreiros para proteger À Criação da tirania de Bahamut e seus herdeiros dracônicos.

 

Após os infindáveis confrontos que culminaram no Pacto dos Mortais, Murradin presenteou cada um de seus guerreiros forjados das pedras com um de seus próprios dons para que estes preservassem o espírito de seu patrono com a continuidade de suas linhagens.



 Pequenos mas poderosos, os anões se estabeleceram em seu vasto reino, dividindo as terras entre as diversas famílias geradas à partir da divisão de talentos de Moradim e mantendo-se reclusos na manutenção de sua espécie, envolvendo-se pouco com os assuntos das outras raças.



Consideram os elfos como primos distantes, dada sua ligação com a mãe dessa raça e muitos oferecem suas orações à deusa que abriu mão de seus bens para que os anões pudessem nascer e lutar ao lado de seu deus-pai.

DRAGONBORN

 Quando o poderoso Bahamut encantou-se pela mais bela mulher n'A Criação, decidiu que viveria com ela por toda a eternidade de seu reinado. Com o advento do Pacto dos Mortais e sabendo que algum dia sua vida chegaria ao fim, decidiu gerar herdeiros de seu sangue para dar continuidade a seu reinado do forte sobre o fraco. Seus dez filhos nasceram e cresceram sob educação do guerreiro. Dois desses foram mortos pelo próprio pai por demonstrarem sinais de fraqueza de espírito e os demais casaram-se com os mais poderosos dragões das Casas já existentes no reino de seu pai.

 

 Com a morte de Bahamut, era certo que os Dragonborn reinariam tão logo A Rainha partisse, porém, com o presente de Chronos e a imortalidade garantida, A Rainha jamais deixaria seu trono, então seus filhos partiram para as terras do outro continente erguer seus próprios reinos. Somente um deles ficou para proteger sua mãe como um dos Aspectos de Ciamath.



 Durante o êxodo de sua espécie, os Dragonborn se espalharam por todas as partes, sendo uma das raças mais dispersas na Terra Vermelha, principalmente entre os povos do Deserto Vermelho, onde fundaram diversos clãs, habitando o local onde seu patrono demonstrou maior resistência contra a ira dos deuses.

ELADRIN

 Concebidos no início dos tempos, enquanto Bahamut ainda lutava por sua supremacia sobre A Criação, os Eladrin, frutos do relacionamento entre Corellon, o Espírito Encarnado da Criatividade e Luara, a deusa da Noite, estes poderosos seres receberam de seus pais o poder de manipular as forças arcanas dos deuses, utilizando-os para combater os Dragões e demais criaturas que se juntaram a Bahamut em sua guerra.

 

 Habitantes do Reino Feérico, um lar secreto onde apenas seus nativos conseguem encontrar, os Eladrin possuem traços leves e finos, seus olhos possuem cores de estrelas e suas vozes ecoam como uma canção. Como uma das primeiras raças a pisarem n'A Criação, sofreram pouco com o Pacto dos Mortais, extendendo suas vidas, muitas vezes, além dos 300 anos de idade, o que acaba por torná-los um tanto alienígenas aos eventos e preocupações das demais raças mortais. 



 Após o nascimento dos humanos, a Rainha dos Céus, Luara, deixou de atender exclusivamente às preces de seus primogênitos, criando um clima de ciúmes com relação aos filhos do Sol e da Lua. Esta relação gerou mais de um conflito entre seus reinos.

ELFOS



 Quando o violento Caolho se aproveitou do conflito entre os deuses para acessar A Criação, agrediu e violentou Gaia, um ato que despertou a ira de Corellon, que há muito admirava a graciosidade da divindade. Os dois poderosos espíritos se enfrentaram num sangrento duelo que culminou na derrota de Caolho, que teve seu olho esquerdo, capaz de ver a beleza das coisas, arrancado.

 

 Da paixão entre Corellon e Gaia nasceram os elfos, espíritos vivos como a natureza-mãe e sagazes como seu pai. Proibidos de se relacionarem com seus meio-irmãos, os Eladrin, os elfos passaram a habitar a mais vasta floresta n'A Criação, a Floresta de Corellon, onde o próprio Espírito Encarnado se estabeleceu protegendo seus filhos e o corpo de sua amada.



 Selvagens, porém inteligentes, os elfos por vezes deixam a segurança de uma vida quase eterna sob a proteção do espirito de seu pai, encarnado no rei de sua geração, para descobrirem o mundo ao seu redor sob proteção das bençãos de sua mãe. 



 

HUMANOS



 Tão logo o Pacto dos Mortais foi estabelecido, Pelor e Luara decidiram juntos vigiar A Criação e reinar os céus. Assim, conceberam os humanos e lhes ordenou que se multiplicassem e reinassem por toda A Criação com a sabedoria que seus genitores lhes ofereceriam em troca de suas preces.



 Com a determinação que somente os filhos das duas mais poderosas divindades da Família Dourada poderiam ter, os humanos rapidamente ganharam território na Terra Vermelha e até mesmo em terras mais distantes, como o Extremo Norte, nos domínios d'A Rainha Ciamath.

 

Outrora corrompidos pelo poder cedido por sua mãe zelosa, acabaram por mostrar ao mundo a ameaça que podiam ser sem uma liderança justa com todos as raças a habitar A Criação e, nesse momento, um corajoso e justo homem surgiu em meio às trevas dessa era sombria abençoado por Pelor e aliado a outros poderosos representantes das diversas raças na Terra Vermelha e tomaram a coroa do tirano Imperador nas Trevas para consolidar a paz entre as raças sob a coroa dos Povos Livres. Esse homem seria exaltado pelas gerações posteriores e todos se lembrarão de Miguel Tahan, o Libertador.

MEIO-ELFO



Quando surgiram, os elfos lutaram ao lado de seu genitor, Corellon, ao lado dos anões, eladrin e os extintos Crito contra Bahamut e os Dragões nascidos de seu sangue. Com o fim dos conflitos divinos e o Pacto dos Mortais determinando que cada criatura teria um limitado tempo de vida n'A Criação, os elfos se organizaram como sociedade protegidos pelo poder de seu pai, que encarnaria a cada geração naquele que fosse coroado o rei entre os elfos. Porém, a longevidade garantida pela proteção divina dentro dos limites da Floresta de Corellon custou aos elfos a continuidade de sua espécie, pois suas mulheres ovulam somente uma vez durante toda sua vida, trazendo um gradativo fim à sua espécie.



 Temendo o fim de sua linhagem e proibidos de constituir família com seus meio-irmãos eladrin, alguns elfos passaram a se relacionar com os humanos, gerando extensas famílias de meio-elfos.



 No início, esta nova raça de mortais sofria discriminação por parte de seus parentes élficos, que não os aceitavam em seu reino, acabando por estabelecer suas vidas exclusivamente entre os humanos, porém, com a atual gravidez da princesa élfica Sasiliru com o rei dos Povos Livres, Ophel Tahan, a aceitação dos meio-elfos passou a ser maior entre os elfos que entendem que sua próxima geração será governada pelo herdeiro meio-elfo da casal real.

 MEIO-ORC


 Quando passaram a viver mais próximos de outras raças civilizadas, algumas tribos de orcs tentaram descobrir o que motivava aqueles a quem pilhavam em suas furiosas caçadas e, com o tempo, alguns raros desertores tentaram viver mais próximos da civilização.



 Incapazes de enxergar a beleza nas coisas do mundo, os orcs dificilmente compreendiam as relações entre os habitantes d'A Criação, mas os frutos da violência dos orcs contra as demais raças nasceram com uma leve capacidade de distinguir as coisas. Esses meio-orcs dificilmente conheciam seus pais e talvez nem mesmo tivessem coragem de se identificar com tão brutais criaturas, passando a viver entre seus demais parentes.



 Após algumas gerações, os meio-orc constituiram uma raça única de fortes sobreviventes e corajosos guerreiros, normalmente habitando os limites das comunidades civilizadas e sempre prestando sua força em troca de bens e poder.



 Alguns membros desta raça preferem não utilizar o termo "meio-orc" para se distinguir entre os povos, muitas vezes utilizando o termo "Vistani", herdado de uma grande comunidade nômade de meio-orcs habitante do Deserto Vermelho.

bottom of page